domingo, 27 de setembro de 2015

Lucas entrevista: Beth Kodama!!

Olá, leitores! É com imenso prazer que eu trago essa entrevista, exclusiva no blog, que fiz com a Editora Sênior da Panini Comics, a mesma que traz diversos mangás pra gente.
 
A editora Beth Kodama

Sem enrolações, vamos às perguntas e respostas. Tentei focar o máximo possível na vida profissional dela, quando fiz as perguntas:

Lucas Cristovam: Como foi que você se tornou a Editora Sênior da Panini?
Beth Kodama: Entrei como assistente editorial. Depois de 1 ano, com a chegada de muitos títulos, subi de cargo. Depois, com a saída da Elza Keiko, acabei ocupando o cargo dela.
Cristovam: Como é ser a Editora Sênior da Panini?
Kodama: Trabalhoso e corrido, pois cuido de vários trâmites com o pessoal do marketing, os agenciadores, os licenciantes, gerencio toda a produção e ainda edito 3 a 4 mangás por mês. Ultimamente, não tenho tido tempo pra mais nada além do trabalho.
Cristovam: O que você mais gosta no seu trabalho?
Kodama: Como tenho várias funções diversificadas, meu trabalho nunca enjoa. Nunca caí na "mesmice" (rotina) e sempre aparecem dificuldades inéditas a serem resolvidas, então, estou sempre aprendendo algo novo. Acho que, como sou do tipo de pessoa que gosta de superar desafios, quanto mais desafiador for um trabalho, mais me dedicarei com gosto a ele.
Cristovam: Qual é o seu mangá preferido?
Kodama: Dos que publicamos, Naruto.
Cristovam: O que você diria para aqueles que acompanham e admiram seu trabalho?
Kodama: Pra se esforçarem sempre, não importa se é algo que gostem ou não, todo trabalho tem que ser bem feito. Apesar disso, não tentem fazer tudo sozinhos. Trabalho em equipe sempre gera os melhores resultados.

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Quero agradecer demais a Kodama-sama pelas respostas e pela atenção que ela me deu. E, é claro, quero dizer também que sou um grande fã dela e do trabalho que ela vem fazendo.
Por hoje é só! Em breve, mais entrevistas exclusivas aqui no meu blog.

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Limit: um shoujo[1] surpreendente

Olá, caros leitores! O que vocês fariam se sobrevivessem a um acidente e, quando acordassem, estivessem num local completamente desconhecido?
Pois bem, essa é a temática de Limit, o lançamento da JBC, que já está chegando à terceira edição.
 
Capa do Facebook da Henshin, com os personagens
principais de Limit.

Mizuki Konno é uma estudante comum do Ensino Médio. Todos os anos, seu colégio faz uma saída para um acampamento, onde todos os alunos participam. O problema é que, durante o trajeto do ônibus da turma de Mizuki, o motorista acaba desmaiando e o ônibus cai numa espécie de abismo. Praticamente todos morrem no acidente, restando apenas cinco meninas e um menino. Como sobreviver se nenhum deles se dá bem com as outros? Será que é possível superar todos os sentimentos e deixar o orgulho de lado? Quais serão os segredos revelados durante a trama? E será que as meninas irão sobreviver?
 
Capa brasileira da primeira edição.
 
Pontos altos:
• Roteiro bem elaborado. Pode causar confusão de começo, mas os detalhes vão sendo revelados aos poucos;
• O traço de Suebonu é muito maneiro e caprichado!
• A edição da JBC está perfeita, como sempre. E dessa vez, reparei que têm algumas fontes diferentes para gritos, além da padrão Comicrazy.
 
Capa brasileira da segunda edição.
 
Pontos baixos:
• Nenhum. É sério, não estou querendo puxar saco nem nada, mas eu não achei defeito nenhum em Limit.
 
Limit foi criado por Keiko Suenobu, e foi publicado no Japão em 6 edições, que saíram entre Outubro de 2009 e Setembro de 2011. Também virou série de televisão, com 12 episódios, lançados entre Julho e Setembro de 2013. Aqui no Brasil, está saindo pela JBC, mensalmente, pelo preço de R$ 13,90. Edição muito caprichada, e um dos melhores lançamentos de 2015, que já se tornou um dos meus mangás favoritos!
 
Capa brasileira da terceira edição.

Se você ainda não comprou, é só entrar neste link e garantir as suas edições!!
Ah, e lá tem um preview, com páginas do primeiro capítulo! Só não mostra a melhor parte, que é o acidente...

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Notas:

[1] Mangá feito para o público feminino.

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Bleach #66: Conseguirá Yhwach invadir o Reioukyu?

Esse mês, mais um volume de Bleach vai às bancas (eu garanti o meu na Bienal do Livro). É o número 66.

A capa brasileira da edição 66 de Bleach.


Pra quem não tá por dentro, Bleach está na terceira fase/temporada. A primeira foi longa, composta por 48 volumes, e é a saga do Sousuke Aizen; a segunda  que começou no volume #49, The Lost Agent, e foi até o volume #54, Goodbye to Our Xcution  é a saga dos Fullbringers; a terceira, e atual, que iniciou no volume #55, The Blood Warfare, e já ultrapassa 11 volumes de duração, é a última saga, A Batalha Sangrenta dos Mil Anos.
Durante essa última saga tivemos a revelação de que Ichigo Kurosaki, protagonista de Bleach, também tem origem Quincy (a mãe dele era Quincy; o pai é um Shinigami[1]).
A saga tem o foco na guerra entre Quincys e Shinigamis, quando os Quincys invadem a Soul Society[2]. Os Quincys são liderados por Yhwach (não me pergunte como se pronuncia esse nome, pois eu realmente não sei), chefão do Wandeireich[3]  assim como dos Quincys , que quer chegar ao Reioukyu[4], para então dominar toda Soul Society. Yhwach conta com seus Stern Ritters[5] para os ataques e os caras são muito, MUITO fortes.

Yhwach e seus Soldaten.
 
No 66º volume de Bleach os ataques continuam! Na Soul Society, Mayuri Kurotsuchi transformou diversos Arrancars[6] em zumbis e entrou em combate com os zumbis da Stern Ritter de letra "Z"  The Zombie , Giselle Gewelle. Mayuri vence a batalha após converter os zumbis que eram de Giselle!
 
Página 88...
... e página 89 do volume #66.

Byakuya Kuchiki também tem um Stern Ritter pela frente: É PePe, de letra "L", The Love! O cara é um saco, e fala de amor em todas as frases (que sempre terminam com um ♥). Felizmente, o próprio Mayuri ordenou que seus zumbis acabassem com o chato!!
 
PePe Waccabrada: o Stern Ritter mais chato de
todos os tempos.

Enquanto isso, Yhwach chega à entrada para o Reioukyu, mas tem que encarar o Esquadrão Zero! Ele então revela sua guarda pessoal - quatro Stern Ritter! - para a batalha. A primeira guarda do Esquadrão Zero, Senjumaru, é morta... Bom, quase isso!! Tudo não passava de uma armadilha para o líder-Quincy e seus guardas, que caíram na Jaula da Vida, criada pela Kirio Hikifune!! Nisso, Ouetsu Nimaiya, também do Esquadrão Zero, aparece e acaba com os quatro Stern Ritter de uma vez só!! Ou será que ele realmente acabou com eles?...
 
Final do capítulo #601 e do volume #66.
 
Continua em Bleach #67!! Mal posso esperar, afinal Bleach é um dos meus mangás favoritos (e sou eternamente grato à Panini por ter trazido ele para o Brasil).
 
Tentei reproduzir da forma mais fiel
possível às páginas que vêm no fim
dos mangás da Panini. Até que
ficou num bom resultado...

Bleach #66, por Tite Kubo, lançado pela Panini Comics/Planet Manga com 196 páginas, sendo a capa em papel Cartão e o miolo em papel Pisa Brite, está custando R$ 12,90 e é bimestral. Você pode estar comprando o mangá online ao clicar aqui.

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Notas:

[1] "Deus da morte", em japonês.

[2] "Sociedade da alma", em inglês.

[3] Foi um termo criado pelo autor a partir do alemão. "Wand" vem de "parede", portanto seria um "império escondido por uma parede invisível".

[4] "Palácio do Rei dos Espíritos", em japonês.

[5] "Cavaleiro da cruz estelar", em alemão.

[6] Termo originalmente em espanhol, a tradução manteve-se. Tratam-se de Hollows[7] que têm suas máscaras arrancadas, o que os torna mais fortes.

[7] Do mangá, "vazio", "buraco" ou "cavidade". Termo originalmente em inglês. São espíritos maus, não por natureza, mas sim porque não passaram pelo ritual e tratamento de purificação correto.

terça-feira, 8 de setembro de 2015

Agente Secreto X-9, por Alex Raymond: o melhor agente secreto do mundo

Anúncio da tira no jornal
The Atlanta & Georgian.
 
"Sem dúvidas é a melhor tira de detetive já publicada em qualquer jornal." Assim era anunciado Agente Secreto X-9 no jornal The Atlanta & Georgian. A personagem, criada por Dashiell Hammett e Alex Raymond, é uma das minhas favoritas quando o assunto é quadrinhos.
 
O Agente Secreto X-9.

Agente Secreto X-9 foi lançado em 22 de janeiro de 1934 e seguiu diariamente até 10 de fevereiro de 1996, distribuída pelo King Features Syndicate. Foi criada pelo próprio Sindicato para combater com uma outra tira famosa, Dick Tracy, do Sindicato adversário Chicago Tribunes.
No começo, X-9 era um agente secreto sem nome, que trabalhava para uma agência também sem nome. Ele era conhecido por muitos como Dexter, nome que ele mesmo usou para se apresentar na primeira tira da primeira história. Esse nome foi usado até a década de 40, quando a tira mudou completamente. Dexter/X-9 se tornou Phil Corrigan, e, mais tarde, a tira foi renomeada para Agente Secreto Corrigan. O agente também passou a trabalhar para o FBI [1]. O problema é que o FBI foi perdendo a popularidade com o tempo, forçando que o agente voltasse a trabalhar para uma agência sem nome. Mel Graff foi o responsável pela mudança da tira. A inspiração do nome "Phil Corrigan" veio de uma das personagens de Graff.
 
O começo: primeira tira da aventura O Caso Powers [2], de 1934.
  
Controvérsias existem sobre o sucesso da tira. O principal problema é que as histórias não tinham um foco específico (enquanto em uma o agente enfrentava um vilão, em outra, ele estava resolvendo um mistério). Com isso, diversos artistas escreveram ou desenharam a tira com o passar dos anos, afinal, no ano seguinte ao lançamento da tira, Hammett e Raymond já não eram mais os autores dela.
 
A personagem, desenhada por Mel Graff.
Graff foi o primeiro a não seguir o estilo
realista de Raymond, migrando a tira
para um traço mais cartunista.

Depois dos dois primeiros autores, os seguintes foram: Don Moore (roteirista), Leslie Charteris (roteirista), Charles Flanders (desenhista), um escritor-fantasma [3] que assinava como "Robert Storm" (roteirista), Nicholas Afonsky (desenhista), Austin Briggs (desenhista), Mel Graff (roteirista e desenhista), Bob "Lewis" Lubbers (desenhista), Archie Goodwin (roteirista), Al Williamson (desenhista) e, finalmente, George Evans (roteirista e desenhista).
Mesmo com todos os problemas, a tira teve adaptações para o cinema e rádio.
 
Cartaz do seriado que saiu nos Cinemas em 1945.

Os roteiros são bem estruturados e complexos, e você tem de estar atento a tudo que acontece na história em geral. As histórias de mistério são incríveis e tem aqueles pequenos detalhes que sempre passam despercebidos para depois serem lembrados durante a resolução. Felizmente, a Devir lançou há pouco tempo um livro de luxo com as 7 primeiras aventuras do Agente Secreto X-9 - cujo livro está lindo. Você pode estar comprando ele ao clicar neste link.

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Notas:

[1] Federal Bureau of Investigation, em inglês. É a Agência Federal de Investigação.

[2] Lançada aqui no Brasil pela EBAL - Editora Brasil América Latina, em 1976.

[3] Em inglês, ghostwriter; Pessoa que escreve, de forma anônima, textos que são geralmente creditados a outras pessoas.

[4] "E nós vamos nos encontrar de novo, não sei quando / Não sei quando / Mas nós iremos nos encontrar de novo um dia desses..."

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

"E não sobrou nenhum", por Agatha Christie

Vocês têm um livro preferido?
Eu tenho um, e é dele que venho falar agora. O livro E não sobrou nenhum [1], de Agatha Christie. Se tem um livro que me fez sentir medo, mas ao mesmo tempo me fazia devorar as páginas, é este livro.

Capa do livro de bolso lançado pela Globo de Bolso.

O livro fala sobre 10 pessoas aleatórias, que nunca se conheceram antes. Estas pessoas recebem convites - de alguém que assina como U. N. Owen [2] - para visitar uma ilha, chamada Ilha do Soldado [3]. Durante o jantar dessas pessoas, um gramofone anuncia que haverá um julgamento, para o crime de cada uma das 10 pessoas ali presentes (crimes que elas cometeram no passado mas foram absolvidas ou nunca julgadas). Há também um poema, estilo "Cinco Patinhos" da Xuxa, que conta a história de 10 soldados: a cada verso, um soldado morre de uma forma diferente. E, na mesa principal da casa, há 10 estátuas de soldadinhos.
A partir daí, eu diria que o livro virou um filme de terror. As 10 pessoas chamadas para a casa começam a morrer, uma por vez, da mesma forma que o poema narra a história dos 10 soldados. Quero dizer, não chega a ser exatamente da mesma forma, mas as semelhanças são incríveis. A cada morte, uma estátua de soldadinho desaparece...

As personagens do filme de 1945 reunidas na sala principal da casa.

O terror aumenta pois ninguém do livro sabe quem está matando todo mundo. E a forma que a Agatha escreve faz com que você se sinta na ilha, sendo uma 11ª pessoa, acompanhando tudo que acontece, além de, é claro, ficar tentando descobrir quem é o assassino: seria algum dos dez convidados? Seria alguém de fora? Algum evento sobrenatural?
O final do livro é mais chocante ainda. A resposta para todo o mistério se encontra em uma mensagem dentro de uma garrafa, sendo que esta só é encontrada anos depois do caso ter sido divulgado pela mídia. Nem a polícia, nem detetive algum conseguiu resolver este mistério. Me pergunto se Hercule Poirot, outra criação de Christie, conseguiria...
A seguir, deixo o poema que dá o pontapé inicial das mortes da trama:

"Dez soldadinhos saem para jantar, a fome os move;
Um deles se engasgou, e então sobraram nove.
Nove soldadinhos acordados até tarde, mas nenhum está afoito;
Um deles dormiu demais, e então sobraram oito.
Oito soldadinhos vão a Devon passear e comprar chiclete;
Um não quis mais voltar, e então sobraram sete.
Sete soldadinhos vão rachar lenha, mas eis
Que um deles cortou-se ao meio, e então sobraram seis.
Seis soldadinhos com a colmeia, brincando com afinco;
A abelha pica um, e então sobram cinco.
Cinco soldadinhos vão ao tribunal, ver julgar o fato;
Um ficou em apuros, e então sobraram quarto.
Quatro soldadinhos vão ao mar, um não teve vez;
Foi engolido pelo arenque defumado, e então sobraram três.
Três soldadinhos passeando no zoo, vendo leões e bois,
O urso abraçou um, e então sobrou dois.
Dois soldadinhos brincando ao sol, sem medo algum;
Um deles se queimou, e então sobrou só um.
Um soldadinho fica sozinho, só resta um;
Ele se enforcou, e não sobrou nenhum."

É sério, eu morro de medo de qualquer coisa relacionada a terror ou suspense, mas este livro conseguiu me prender de uma forma incrível, tanto que eu li numa viagem de ida de ônibus (incríveis 1h30). Eu já tinha lido outros livros da Agatha antes de passar por este. Após a leitura, ele não só se tornou meu livro preferido como também tornou Agatha Christie a melhor autora, na minha opinião.

Agatha Christie, a Rainha do Crime.

O livro teve diversas adaptações, para teatro, rádio, cinema, quadrinhos, e até um jogo de videogame!
E não sobrou nenhum, 400 páginas, lançado aqui no Brasil pela Editora Globo, é o livro mais vendido de Agatha Christie, e também é um dos maiores best-sellers de todos os tempos. Você pode estar comprando o livro clicando neste link.

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Notas:

[1] O título original deste livro é Ten Little Niggers — no Brasil, foi traduzido como O Caso dos Dez Negrinhos. Todos os termos foram alterados para "soldado", após o livro sofrer acusações de racismo.

[2] Pronuncia-se Unknow (/ân-nôu/). Do inglês, "desconhecido".

[3] "Ilha do Negro" se tornou "Ilha do Soldado".

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Elementar(y), meu caro!

Olá de novo!
Dessa vez, digito até com empolgação, pois hoje irei falar com vocês sobre a minha série favorita:

Logo oficial da série Elementary.

Elementary conta sobre Sherlock Holmes. Pois é, o detetive mais famoso do mundo está numa série de TV novamente? Bom, se engana quem pensa que Elementary é como Sherlock (seriado da BBC). Sherlock tem seus roteiros adaptados dos livros escritos por Sir Arthur Conan Doile (claro que com algumas pequenas diferenças), enquanto que Elementary faz menções, mas segue um outro rumo, completamente diferente.
Estamos no século XXI. Nosso Sherlock Holmes acaba de se mudar da Inglaterra para Nova Iorque. Aqui, ele consegue alguns trabalhos — que realiza ao lado do Capitão Gregson e do detetive Bell — não-remunerados como detetive consultor do Departamento de Polícia de Nova Iorque. De seguida, descobrimos que o nosso detetive é um ex-viciado em drogas! E então, somos apresentados a Dra. Joan Watson (sim! É uma mulher! E que mulher!), ex-cirurgiã que infelizmente perdeu a licença médica após um dos seus pacientes ter morrido.

Holmes e Watson, os personagens principais desta série.

Bom, Watson foi contratada pelo pai de Holmes para acompanhá-lo durante seu período de reabilitação. Ela não deve sair do lado de Holmes, então começa a ir junto dele às cenas de crime do detetive.
A amizade de ambos passa por diversos altos e baixos, principalmente pelo fato de Holmes ser bem arrogante e cheio de si. Mesmo assim, os dois conseguem se dar bem e eu, é claro, torço para que ambos fiquem juntos no final da série.

Mesmo tendo constantes discussões, os dois dariam um belo casal.

A história é complexa, sendo que fatos do passado ainda afetam o presente e podem alterar o futuro da trama. Em todos os episódios, temos casos que a polícia diz ser difíceis, mas para o Sherlock são fáceis. Devo comentar que achei que essa seria mais uma série estilo C.S.I. — Crime Scene Investigation, mas não! Conforme a história passava, eu ia ficando mais preso, mais envolvido. Eu não vou dar spoiler, mas até hoje lembro da reação do momento em que me foi revelada a identidade de Moriarty, eterno arqui-inimigo de Sherlock.
E foi tudo isso que me conquistou na série: o conceito totalmente improvável de acontecer (se bem que há quem diga que Sherlock era sim um usuário de drogas), o roteiro bem escrito e a caracterização das personagens deu tão certo que essa série desbancou Law & Order: SVU da primeira posição.
Jonny Lee Miller interpreta Sherlock Holmes, enquanto que a Lucy Liu é a nossa Dra. Watson; pra fechar o time, temos Aidan Quinn interpretando o Capitão Thomas Gregson, e o detetive Marcus Bell, cujo ator é o Jon Michael Hill.

Jon Michael Hill, Lucy Liu, Jonny Lee Miller e Aidan Quinn
(da esqueda para a direita).

Elementary encontra-se (no dia dessa postagem) na 3ª temporada, e já teve a 4ª confirmada (aliás, já está gravada também, se não me engano). A série é exibida, aqui no Brasil, na Bandeirantes (tevê aberta) e no Universal Channel (tevê fechada).

terça-feira, 1 de setembro de 2015

Naruto Gold: será que vale a pena?

Naruto Gold é o mais novo (re)lançamento da Panini.

Post da Panini no Facebook, divulgando o
lançamento do mangá.

Temos alguns fatos a se levar em conta aqui. Em primeiro, esta é a terceira vez que a Panini relança Naruto. Já saíram as versões tradicional e pocket (de bolso). Agora, temos a versão deluxe: papel offset e capa com hot stamping e laminação. E só. Nada de páginas coloridas, nenhum marcador de páginas, nenhum bônus (ilustrações do autor, tirinhas, comentários extras), nada. Ah, na verdade, eles prometeram um pôster pra cada edição. Na primeira edição, não foi nada mais que a imagem de abertura do primeiro capítulo, colorida...

Pôster da primeira edição de Naruto Gold.

De resto, são as mesmas 196 páginas.
De acordo com a Panini, é um item de colecionador que não pode faltar na sua estante. E é verdade! Naruto é um dos mangás mais vendidos do mundo inteiro, tem uma história eletrizante e uma arte belíssima do grande mestre Kishimoto. Também de acordo com a Panini, eles "não têm permissão da Shueisha[1] para publicar com páginas coloridas, pois foi delimitado um padrão e eles estão apenas seguindo ele" (resposta em um comentário na página do Facebook).
Mas o ponto aqui não é esse...
Relançar um mangá pela terceira vez, sem nenhum agrado, e pelo esmagador preço de R$ 16,90, e ainda colocar a periodicidade como mensal...? Parem pra pensar: Naruto tem 72 edições. Se todas elas saírem a R$ 16,90, no final, vamos gastar... R$ 1216,80!! Isso, torcendo pra que a Panini não altere o preço (a não ser que ela diminua, algo improvável de acontecer).
Naruto Gold #1, 196 páginas, pelo selo Planet Manga da Panini Comics, está nas bancas e livrarias por R$ 16,90.

A capa de Naruto Gold aberta.

PRÓS:
• Papel offset, elevando a qualidade dos desenhos impressos;
• A diagramação do mangá é impecável. A Panini sempre acertou nas diagramações, dando atenção a cada detalhe da página, e sempre foi uma das melhores Editoras por causa disso;
• A nova quarta capa, com uma sinopse do volume. Espero que todos os outros também tenham essa mesma forma.

CONTRAS:
• Preço muito alto, quando em comparação com outros mangás que tem até mais páginas e também são em offset, das Editoras concorrentes;
• Nenhum atrativo em uma edição Gold, o que contradiz com o nome dela.

A Panini poderia ter simplesmente relançado o mangá como Naruto, e não Naruto Gold/Deluxe.
Se você não comprou as duas versões anteriores, como eu, bom, eu te digo pra comprar, mas com aquele sentimento de "O que que eu estou fazendo?". Mas, friso novamente, Naruto é indispensável para uma coleção.

Naruto Gold #1 (Naruto #72 ao fundo).
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Notas:
[1] A Shueisha é a maior Editora japonesa, responsável por diversos títulos, incluindo Naruto.

Boas vindas e apresentações

Olá, sejam bem-vindos ao meu blog.

Um boneco que o autor criou no Chanrio.

Nesse cantinho da internet, irei comentar sobre praticamente tudo que é gosto e desgosto na minha vida. Na verdade, acho que o que nós mais teremos por aqui serão resenhas das minhas leituras (tanto que o nome do blog seria "As Leituras do Lucas", mas decidi mudar porque não quero falar apenas sobre isso). Enfim, será um tipo de "diário" online, sobre o que eu venho fazendo diariamente.
Também tenho um blog de quadrinhos, o Nick Felix, Detetive, onde publico as tiras em aventura que crio. Atualmente o blog está paralisado (estou sem scanner), mas pretendo mantê-lo ativo trazendo histórias em capítulos escritas. Fica ligado aqui, que vou estar deixando vocês atualizados.

A primeira tira da aventura O Dragão Dourado, atualmente paralisada
pela falta da
scanner do autor.

Bom, acho que já falei tudo sobre o blog. Não tudo, mas você vai descobrindo com o tempo! Espero que curta e... É hora de partir pras postagens!